CAPIM TEIMOSO
Ochelcis Aguiar Laureano
No meio da corredera,
Um poco acima da cachoera,
Não sei como foi nasce
Um valente capinzinho
Que, apesar de sê fraquinho,
Lutava para vivê.
Aquele capim mimoso,
Que eu batizei por Teimoso,
Parecia com fé lutá...
Na corredera, arcadinho,
Teimava e, devagarinho,
Conseguia levantá.
Mar o pobre se impinava,
Siguidinha se curvava
Numa luta contra a sorte,
Como que, para mostrá
Que a teimosia em lutá
Transforma o fraquinho em forte.
E eu fiquei um bom tempo assim
Vendo a luta do capim
Contra as água do riacho.
Que queriam arrancá,
O capim, pra carregá
Correnteza rio abaixo!
Que lição interessante,
Me ensino naquele instante
Aquele capim mimoso!...
A VIDA... é uma corredera...
E a gente, queira ou não queira,
Conseguia levantá.
Mar o pobre se impinava,
Siguidinha se curvava
Numa luta contra a sorte,
Como que, para mostrá
Que a teimosia em lutá
Transforma o fraquinho em forte.
E eu fiquei um bom tempo assim
Vendo a luta do capim
Contra as água do riacho.
Que queriam arrancá,
O capim, pra carregá
Correnteza rio abaixo!
Que lição interessante,
Me ensino naquele instante
Aquele capim mimoso!...
A VIDA... é uma corredera...
E a gente, queira ou não queira,
Tem que sê CAPIM TEIMOSO!
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